Em um horizonte avermelhado, iluminado pela luz difusa de um sol distante, estende-se a paisagem marciana transformada pela presença humana após cinquenta anos de colonização. O solo é uma mistura de tons de laranja e vermelho, Perto do centro da colônia, diversas cúpulas geodésicas de tamanhos variados se erguem do solo. Feitas de uma combinação de materiais transparentes e reflexivos, elas protegem e abrigam as áreas de convivência e cultivo. Cada cúpula é uma miniatura de biosfera, contendo árvores, plantas e pequenos lagos artificiais, criando um contraste vibrante com a paisagem desértica ao redor. Edifícios modulares em cores neutras e metálicas espalham-se pela área. Essas estruturas são altamente funcionais, projetadas para serem expandidas e reconfiguradas conforme necessário. Os edifícios abrigam laboratórios, dormitórios, áreas de lazer e instalações de produção. Grandes campos de painéis solares estendem-se por várias áreas, captando a fraca luz solar marciana para alimentar a colônia. Próximo a estes, pequenas usinas nucleares de nova geração fornecem energia estável e segura, complementando os sistemas solares.